A rotina semanal de Fábio Dorileo, de 39 anos, é dividida entre o campo e a cidade. Aos finais de semana, o advogado troca Cuiabá – onde é servidor público estadual – por Poconé, município há 100 km de distância, onde possui negócios.
Sua fazenda Bela Vista pertence à família já há algum tempo. “A propriedade é da família desde o meu bisavô. Essa herança ficou para a minha mãe e tias e vem sendo passada de geração para geração”.
Por conta do histórico, Fábio sempre teve uma ligação com o campo. “Desde novo a gente ia para fazenda nas férias e ficava com meus avós”. Mas a relação com a propriedade se intensificou ainda mais nos últimos anos. Márcio Vieira, pai do produtor, era quem mais tomava conta da propriedade, mas devido à idade já tem passado a responsabilidade para o filho.
O advogado acredita que a paixão pelo campo ainda vai perdurar para a próxima geração. Atualmente, o sobrinho João e a enteada Hanna, ambos com nove anos de idade, são as crianças da família que passam a temporada de férias na fazenda.
Segundo ele, o tempo tem ajudado o pantaneiro e hoje o preconceito com o gado da região é menor. “Antes tinha uma qualidade inferior, porque o pessoal não dava muito sal, mas hoje o gado do Pantanal tem qualidade”.
